O Homem que Copiava é um filme ambientado na zona norte da cidade de Porto Alegre que conta a história de André (Lázaro Ramos), um jovem operador de fotocopiadoras que precisa de 38 reais para comprar um suposto presente para a mãe e assim se aproximar de sua vizinha Sílvia (Leandra Leal), por quem está apaixonado. Seu esforço vai além do comum e ele acaba descobrindo uma forma de imprimir dinheiro na fotocopiadora da papelaria. 

A fragilidade dos homens é exposta nesta série que retrata de forma divertida o comportamento masculino diante da mulher independente e moderna dos dias atuais. Quatro jovens vivem as incertezas e os conflitos gerados por uma sociedade que cobra o papel do homem tradicional, ignorando a sensibilidade do chamado sexo forte. O elenco, exclusivamente masculino, assume também os papéis femininos, ao se vestir e agir como mulher. Cada episódio conta uma história comum que afeta o mundo dos homens e sua interação com o sexo oposto.

Um médico (Luiz Carlos Vasconcelos) se oferece para realizar um trabalho de prevenção a AIDS no maior presídio da América Latina, o Carandiru.

Lá ele convive com a realidade atrás das grades, que inclui violência, superlotação das celas e instalações precárias.

Porém, apesar de todos os problemas, o médico logo percebe que os prisioneiros não são figuras demoníacas, existindo dentro da prisão solidariedade, organização e uma grande vontade de viver.

Meu Tio Matou um Cara é um filme brasileiro, dirigido por Jorge Furtado, que conta a história de Éder, preso ao confessar ter matado um homem. Duca, sobrinho de Éder, quer provar a inocência do tio pois tem certeza que o tio está assumindo o crime para livrar a namorada, Soraya, ex-mulher do morto.

Adaptação livre do diretor Sérgio Bianchi para o conto “Pai contra Mãe”, de Machado de Assis, Quanto Vale ou É Por Quilo? traça um paralelo entre a vida no período da escravidão e a sociedade brasileira contemporânea, focalizando as semelhanças existentes no contexto social e econômico das duas épocas, embalada pela corrupção impune, pela violência e pelas enormes diferenças sociais.

João de Camargo (Lázaro Ramos) viveu nas senzalas em pleno século XIX. Após deixar de ser escravo ele fica deslumbrado com o mundo em transformação ao seu redor e desesperado para viver nele. O choque é tanto que faz com que João tenha alucinações, acreditando ser capaz de ver Deus. Misturando suas raízes negras com a glória da civilização judaico-cristã, João passa a acreditar que seja capaz de curar e realmente acaba curando. Ele torna-se então uma das lendas brasileiras, se popularizando como o Preto Velho.

Este drama acompanha dois amigos de infância, Deco e Naldinho, dividem um barco de carga a vapor em Salvador e dão carona à uma prostituta, que acaba se relacionando com ambos A atração física se transforma em violenta paixão, o que abala os alicerces da amizade.

Na novela os atores que interpretam os dois anti-heróis, Lázaro Ramos e Taís Araújo, consagraram-se como 1º casal negro de sucesso na teledramaturgia brasileira, com atuações carismáticas e apelo junto ao público personagem Foguinho. Indicado ao Emmy Internacional de Melhor Ator.

Espelho é um programa de entrevistas que foi ao ar de 2006  a 2021 – o programa mais duradouro da TV por assinatura no Brasil com 15 temporadas –  e consolidou a carreira de Lázaro Ramos como um apresentador com carisma na TV brasileira. Idealizado e apresentado por ele, o programa busca a pluralidade e discute temas como democracia, cidadania, arte, valorização da cultura negra, exclusão digital, liberdade, educação, e cultura em bate-papos intimistas.

Neste longa-metragem de Monique Gardenberg (baseado em uma peça de Márcio Meirelles), Lázaro Ramos corporifica o espírito alegre e batalhador do baiano do pelourinho. Ele é Roque, uma espécie de líder informal do grupo que mora num cortiço do centro histórico de Salvador. O tom do filme é essencialmente cômico, com o protagonista atravessando as ruas mais famosas da cidade em meio a deflagração dos contrastes sociais vigentes num entorno de desigualdade flagrante. Ele é um cantor de axé, dado a fazer participações especiais em trios elétricos, que ganha a vida como pode, num cotidiano marcado por adversidades que raras vezes lhe tiram o sorriso do rosto.

“Saneamento básico”, com roteiro e direção de Jorge Furtado, narra as desventuras dos habitantes de uma pequena cidade da Serra Gaúcha que se unem para construir uma fossa no córrego, para acabar com o mau cheiro da região em que moram.

Filho de Misael Caó (Ivan de Alemida), irmão de Gislaine (Juliana Alves), trabalha na associação de moradores da favela da Portelinha e é um dos empregados de confiança de Juvenal Antena (Antonio Fagundes). Com o tempo, passa a questionar o poder do patrão e torna-se um verdadeiro mentor para seu povo. Envolve-se com Júlia (Débora Falabella), uma menina branca e rica, e vê-se diante de situações de preconceito racial e social.

Lázaro estreou como repórter do Fantástico com o quadro O Curioso, onde criou, protagonizou e dirigiu os episódios exibidos. Em O curioso, que mistura ficção e realidade, ele vive um repórter de uma TV comunitária, a TV Tigela. A ideia principal do quadro é levar informação para o público com bom humor. A cada episódio, eles discutem um tema e vão para as ruas em busca de personagens interessantes e da vida real para ilustrar o assunto do dia.

Lázaro ocupa um espaço que já pertenceu a atores como Tarcísio Meira, Francisco Cuoco e, mais recentemente, José Mayer. Sua presença nesse posto simbólico, com a inevitável carga de polêmica que acarreta, reflete as mudanças profundas que estão em curso não apenas na televisão, mas no interior da sociedade brasileira. Os negros estão ocupando novos lugares. – Época

Walter (Lázaro Ramos) é um homem de classe média que promete à esposa Solange (Fernanda Machado) que irá buscar o bolo de aniversário da filha deles. O que poderia ser uma tarefa simples se mostra bem complicada à medida que o sujeito se depara com inúmeras situações inusitadas pelo caminho. Enquanto tenta lidar com a desconfiança do chefe e com o trânsito de uma São Paulo chuvosa, ele verá sua vida tomar um rumo inesperado no caminho para casa.

Na novela marca a estreia do ator em folhetins de época, Lázaro Ramos interpreta ZÉ MARIA, um homem ciente de seus direitos, com coragem suficiente para defendê-los. Trabalha na barbearia com Seu Afonso (Milton Gonçalves) e, por sua habilidade, ganhou o apelido de Zé Navalha. Exímio capoeirista, na época proibida por lei.

Lado a Lado conquistou o Emmy Internacional de melhor telenovela em Nova York. Nesta novela

Uma coprodução entre Brasil, Portugal e Angola, O Grande Kilapy é um filme de época levemente inspirando na figura de João Fraga, um angolano bon vivant, descendente de uma rica família do período colonial e alto executivo do Banco Nacional Angolano, que desvia os fundos da instituição onde trabalha, distribuindo dinheiro aos colegas, militantes pela libertação de Angola. Joãozinho vai preso, mas quando sai da prisão, é acolhido pela sociedade como um herói. Passada nos anos 1960/70, a história tem como pano de fundo os anos de ditatura Salazarista em Portugal e, sobretudo, a luta pela independência do país africano.

Lázaro Ramos interpreta o protagonista Vicente, um homem solteiro que vive para aproveitar sua vida do melhor jeito que lhe convém, sempre equilibrando com sua dedicação ao trabalho, no mínimo, curioso: recriar passados de acordo com a vontade do cliente. Em um destes serviços, o protagonista conhece a personagem de Alinne Moraes, uma moça que mantém em segredo até mesmo o seu nome verdadeiro e busca uma novíssima vida, com apenas uma condição: seu novo eu precisa ter cometido um crime.

Esta trama é uma adaptação do livro de mesmo nome, escrito pelo angolano José Eduardo Agualusa.

Sucesso de público e premiado pela crítica, o espetáculo A Menina Edith e a Velha Sentada, adaptada e dirigida pelo ator Lázaro Ramos faz uma viagem pelos 05 sentidos (visão, audição, paladar, tato e olfato), propondo um equilíbrio na vida moderna das crianças e adolescentes, ao resgatar brincadeiras do passado e no uso da tecnologia com bom senso. Com humor, música, contação de histórias, mágica, a personagem principal Edith faz uma viagem em busca de si mesma.

Mathias (Bruce Gomlevsky) é um solitário roteirista de piadas, que trabalha para a Rede Globo. Um dia, ele posiciona a webcam do seu computador e, diante dela, se mata com um tiro na cabeça. Não demora muito para que o porteiro Geneton (Lázaro Ramos), a faxineira Neide (Roberta Rodrigues), o síndico Valdir (Otávio Augusto) e sua esposa Vera (Susana Vieira) cheguem ao apartamento, onde encontram o morto. Eles chamam a polícia e, enquanto esperam, conversam sobre o ocorrido e suas próprias vidas. Tudo sob o olhar atento da webcam, que continua em pleno funcionamento.

Com direção de Núcleo de Denise Saraceni, a trama aborda a temática da tecnologia e sua influência vida de todos e também sua ação como combustível poderoso para uma possível transformação do mundo. Lázaro Ramos interpreta Brian Benson, um físico quântico, guru pop e mentor filosófico dos tecnocratas do Vale do Silício, na Califórnia.

A peça reinventa o último dia de vida do ativista político americano Martin Luther King (1929-1968), que morreu assassinado na sacada de um hotel em Memphis, no Tennessee, discutindo sobre amor, igualdade, medo, política e sonhos.

O filme é baseado na peça de teatro “Acorda Brasil”, do empresário Antônio Ermírio de Moraes, e retrata a história de Laerte, um músico promissor que sofre uma crise em plena audição para uma vaga na Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (Osesp). Ele perde a chance de trabalhar na maior orquestra sinfônica da América Latina e, frustrado e com problemas financeiros, vai dar aulas na favela de Heliópolis. Na escola, cercado por pobreza e violência, redescobre a música de forma tão apaixonada que acaba por contagiar os jovens estudantes. “Tudo que Aprendemos Juntos” é inspirado na história real da formação da Orquestra Sinfônica de Heliópolis e conta a emocionante saga de um músico e seus alunos, que tiveram suas vidas transformadas pela arte.

Primeira série da Globo com dois protagonistas negros, Mister Brau aborda desde a estreia as questões sociais e o preconceito racial. O objetivo é usar o humor para tocar e fazer o público refletir sobre assuntos sérios da realidade brasileira. Outro tema que saiu das redes sociais para a trama foi a ascensão do movimento feminista. Michele investe em sua carreira e se torna uma estrela do pop, com direito a turnê internacional. 

O drama do inglês Chris Urch remete a um episódio ocorrido em Uganda, em 2010, em torno da homofobia. Três irmãos lutam para seguir adiante depois da morte do pai. Um deles vira pastor, a garota estuda e cuida da casa e Dembe, o caçula, entra em um conflito que atingirá a todos. Ele se apaixona por um médico e precisa escolher entre o amor e o enfrentamento social. A questão se agrava quando o jornal local começa a incentivar a violência contra os homossexuais.  O espectador se envolve com os personagens, fica chocado e mergulha em um espetáculo pesado e relevante para os dias de hoje.

Lazinho com Você é um programa de variedades dominical. Comandado por Lázaro Ramos, o programa é uma experiência que conta com a participação do público para contar as mais diversas histórias e desafios.

Inspirado no livro “Vai Na Bola, Glanderson”, de Hélio de La Peña, Correndo Atrás, filme de Jeferson De, retrata a vida de Ventania, interpretado por Ailton Graça, um jogador de futebol aposentado que teve seus tempos de glória em um time pequeno da comunidade, mas que, agora, sobrevive de vários e pequenos escambos que faz com mercadorias piratas e, dessa forma, vive enganando sua ex-esposa e seus amigos pedindo dinheiro emprestado aqui e acolá.

A história dos 28 anos do Bando de Teatro Olodum, a companhia de teatro negra de maior longevidade da América Latina. Criado em Salvador, em 1990, em parceria com o Grupo Cultural Olodum, a companhia foi responsável por lançar nomes como Lázaro Ramos e Érico Brás. Juntando imagens de arquivo e entrevistas com membros do Bando, colaboradores e outros convidados, constrói-se a trajetória do grupo.